Cacau - a bebida dos
deuses
O cacau é
conhecido por ser o fruto que dá origem ao chocolate. É consumido em todo o
mundo, mas não só pela forma de chocolate, mas também como geléia, vinho,
vinagre, licores, aguardente, além de sabonetes, cosméticos e produtos
farmacêuticos.
O que poucos sabem é que o cacau já era consumido e venerado pelos povos maias e astecas, há vários séculos.
O cacau era cultivado pelos índios, astecas, no México e os maias na América Central. Era um alimento muito importante e de grande valor para estes povos que o consideravam um alimento dos deuses
De acordo com os historiadores, o cacaueiro, (árvore que dá origem ao fruto cacau ) era considerado sagrado. Segundo a mitologia asteca, o Deus da Lua, roubou uma árvore de cacau, da terra dos filhos do Sol, para ofertar aos homens, com chocolate. É neste sentido, que se chama ao cacau o "manjar dos deuses”.
O que poucos sabem é que o cacau já era consumido e venerado pelos povos maias e astecas, há vários séculos.
O cacau era cultivado pelos índios, astecas, no México e os maias na América Central. Era um alimento muito importante e de grande valor para estes povos que o consideravam um alimento dos deuses
De acordo com os historiadores, o cacaueiro, (árvore que dá origem ao fruto cacau ) era considerado sagrado. Segundo a mitologia asteca, o Deus da Lua, roubou uma árvore de cacau, da terra dos filhos do Sol, para ofertar aos homens, com chocolate. É neste sentido, que se chama ao cacau o "manjar dos deuses”.
O sabor exclusivo do chocolate delicia pessoas do
mundo todo. Qual é a origem do chocolate? Como é produzido? Vamos conhecer
melhor sua história.
BOTÂNICOS acreditam que o cacaueiro silvestre seja originário das bacias do Amazonas e do Orinoco, na América do Sul, onde crescia há milhares de anos. Supõe-se que os maias tenham sido os primeiros a cultivar o cacau, levando-o consigo ao emigrarem para Yucatán. A realeza asteca se deliciava com a bebida de chocolate amargo — uma poção feita de sementes de cacau trituradas com milho fermentado, ou vinho, e servido em taças de ouro descartáveis. Consta que o imperador asteca Montezuma tomava mais de 50 taças de chocolate por dia!
O conquistador espanhol Hernán Cortés (1485-1547) estava mais interessado nas taças de ouro do que no líquido que continham, mas não deixou de observar que os astecas usavam as sementes do cacau como moeda. Mais do que depressa introduziu a cultura do cacau, o “ouro marrom”, que foi muito rendosa. Assim, a Espanha basicamente controlou o mercado cacaueiro até o século 18.
Com o passar do tempo, os espanhóis levaram o cacau para o Haiti, para Trinidad e para a ilha de Bioko, na África Ocidental. De Bioko, um fruto do cacau foi levado para o continente africano. Hoje há quatro países que são grandes produtores de cacau na África Ocidental.
Chocolate na Europa
No século 16, Cortés apresentou a bebida de chocolate asteca à corte espanhola. As damas da realeza bebiam secretamente, a goles pequenos, a bebida aromatizada com especiarias e às vezes apimentada. Com o tempo ela foi introduzida na aristocracia européia.
Os europeus ficaram encantados com o chocolate — tanto pelo sabor como pelas supostas propriedades curativas. Foi tão bem aceito que em 1763, os cervejeiros da Grã-Bretanha, sentindo-se ameaçados, pediram que se criassem leis para controlar sua fabricação. A concorrência entre os chocolateiros era tão acirrada que alguns acrescentavam amido para fazer o produto final render mais. Os ingleses, para dar mais cor ao chocolate, chegavam a adicionar até um pouco de tijolo em pó! E assim crescia a demanda por um chocolate de melhor qualidade e mais saboroso.
A partir da Revolução Industrial, a fabricação do chocolate começou a ser mecanizada. Com o aparecimento das moendas de cacau movidas a vapor, o cacau deixou de ser moído a mão. Em 1828, o chocolate passou por uma mudança ainda maior quando o químico holandês Coenraad van Houten descobriu como extrair o cacau em pó e a manteiga de cacau da massa de sementes de cacau moído. Isso levou inovadores a criarem a receita com medidas exatas de licor de cacau (pasta escura e espessa), manteiga de cacau e açúcar para produzir o chocolate em barra.
A partir de 1850, os suíços desenvolveram um processo que refinaria ainda mais o chocolate — o processo de revolvimento em que a massa de sementes de cacau passa por muitas horas entre rolos cilíndricos de porcelana, produzindo um chocolate sedoso que simplesmente derrete na boca. Segundo os connoisseurs (especialistas), chocolates de primeira qualidade são revolvidos por nada menos do que 72 horas!
Muitos empresários inteligentes como Hershey, Kohler, Lindt, Nestlé, Peter, Suchard e Tobler — nomes que hoje você vê impressos em caixas de bombons de chocolate — contribuíram muito para a indústria chocolateira, tanto com maquinário mais eficaz quanto com receitas de chocolate mais aprimoradas.
A lavoura cacaueira consiste no plantio de cacaueiros tropicais em condições adequadas. A melhor condição varia entre 20 graus para o norte ou para o sul do equador. Vicejam na sombra e no clima úmido, dando flores e frutos o ano todo. O fruto amarelado nasce diretamente no tronco e nos ramos inferiores.
Como é feita a colheita nas plantações de cacau? Os frutos são colhidos maduros usando-se machetes ou varas de bambu com lâmina afiada na ponta. Os frutos são abertos e no interior há entre 20 e 50 sementes envoltas numa polpa branca meio-amarga. Os trabalhadores extraem as sementes manualmente, em geral desde a madrugada até o escurecer. Depois as sementes são cobertas. Passados alguns dias, a polpa fermenta e reações químicas fazem as sementes virar marrom-chocolate. O próximo passo é a secagem das sementes, quer expostas ao sol quente, quer com secadores mecânicos para se conservarem melhor na exportação ou no armazenamento.
Basicamente há duas espécies de semente de cacau: o forasteiro e o crioulo. O forasteiro é o cacau comum na lavoura cacaueira mundial. Os principais produtores são a África Ocidental, o Brasil e o Sudeste Asiático. O crioulo é o cacau aromatizante que dá um sabor de nozes ou floral ao chocolate. Ele é cultivado em escala bem menor e os produtores são a América Central, o Equador e a Venezuela.
Depois da secagem, as sementes de cacau são ensacadas e despachadas para fabricantes de chocolate no mundo todo, principalmente na Europa e na América do Norte. Dois punhados de sementes secas de cacau são suficientes para se produzir quase meio quilo de chocolate. É difícil imaginar como essas sementes amargas podem ser transformadas em bombons e confeitos de chocolate tão delicados, dispostos numa caixa; mas o processo não mudou muito em todos esses séculos.
Fabricação do chocolate
Quando as sementes chegam à fábrica, são limpas e classificadas. Depois, assim como os grãos de café, são torradas para realçar o sabor e desprender todo o aroma característico do chocolate. A seguir as sementes são descascadas e as amêndoas marrom-escuras no interior são usadas como a base do cacau em pó e do chocolate.
A trituração das amêndoas resulta numa pasta espessa marrom-escura, chamada licor de cacau. Uma vez endurecido, ele é vendido como barras de chocolate para cobertura. Para extrair a manteiga de cacau, o licor de cacau é submetido a alta pressão, processo inventado por van Houten, disso restando uma massa que é transformada em cacauem pó. Ao
se acrescentar mais manteiga de cacau ao licor, a mistura deliciosa está quase
no ponto de se tornar o chocolate que comemos na forma de barra ou de
confeitos. Depois de passar por processos de revolvimento e outros de
refinamento, finalmente temos o tipo de chocolate apreciado pelos consumidores
hoje.
Na próxima vez que você estiver se deliciando com o sabor marcante do chocolate, pense um pouco sobre a longa trajetória do cacau, desde a semente amarga, que cresce nos trópicos, até esse tablete ou bombom apetitoso que está na sua frente.
A confecção do chocolate começa nas fazendas de cacau onde as amêndoas do fruto são retiradas. Quando estão maduros, os frutos têm uma bonita cor alaranjada, e são colhidos à mão.
Cada cacau chega a ter entre 20 e 50 sementes com alto teor de gordura e água. Por isso, essas amêndoas precisam secar ao sol por oito dias. Depois disso, elas passam por vários procedimentos para adquirirem cor e sabor.
Essas sementes se transformam em uma massa separada em dois produtos: a manteiga de cacau resfriada e quebrada em tabletes, como também a torta de cacau, dissolvida e misturada ao açúcar para se fazer o chocolate em pó.
Após esta etapa, o chocolate recebe as suas divisões. A torta e a manteiga de cacau recebem o açúcar e o leite para formar a massa do chocolate tradicional. Já o chocolate meio amargo é feito da mesma maneira, porém, não recebe leite. Mas o chocolate branco é preparado com apenas com manteiga de cacau, açúcar e leite.
Curiosidade: Você já deve ter comido aquelas moedinhas de chocolate que vêm embrulhadas em papel dourado, não é? Mas aposto que nunca imaginou que o chocolate pudesse ser realmente usado como dinheiro!
Pois para os astecas, as sementes de cacau eram tão valiosas que eram usadas como moeda.
Um bonito coelho, por exemplo, podia ser comprado com apenas quatro sementinhas!
E por que diabos o cacau era tão importante? Ora bolas, porque com eles se fazia o chocolate! Ou melhor, o tchocolatl, que foi o primeiro nome dessa delícia.
Mas que esquisito era o tal chocolate asteca...
Chocolate" e "esquisito" são duas palavras que não combinam! Todo chocolate é uma delícia!
Será mesmo? Pra começo de conversa, o tal do tchocolatl não era comido em forma de barras ou bombons, não: ele era uma bebida!
Ah, mas chocolate quente também é uma bebida, e não é nada esquisito!
É, mas a bebida que os Astecas faziam, além de ser super amarga e gordurosa, ainda era "temperada" com pimenta! Eles enchiam a tal bebida de chili, uma pimentinha comprida bem comum na região do México.
Pensa que eles achavam ruim? Que nada: o tchocolatl era considerado tão, mas tão gostoso, que os astecas achavam que ele era a bebida dos deuses!
E, por isso, era consumido principalmente por reis e nobres. O imperador Montezuma, um dos monarcas mais importante do povo asteca, era bem chegado no tchocolatl: dizem que ele tinha o hábito de tomar "apenas" cinqüenta garrafas da bebida por dia!
Então, que tal? Vai um chocolate aí?
BOTÂNICOS acreditam que o cacaueiro silvestre seja originário das bacias do Amazonas e do Orinoco, na América do Sul, onde crescia há milhares de anos. Supõe-se que os maias tenham sido os primeiros a cultivar o cacau, levando-o consigo ao emigrarem para Yucatán. A realeza asteca se deliciava com a bebida de chocolate amargo — uma poção feita de sementes de cacau trituradas com milho fermentado, ou vinho, e servido em taças de ouro descartáveis. Consta que o imperador asteca Montezuma tomava mais de 50 taças de chocolate por dia!
O conquistador espanhol Hernán Cortés (1485-1547) estava mais interessado nas taças de ouro do que no líquido que continham, mas não deixou de observar que os astecas usavam as sementes do cacau como moeda. Mais do que depressa introduziu a cultura do cacau, o “ouro marrom”, que foi muito rendosa. Assim, a Espanha basicamente controlou o mercado cacaueiro até o século 18.
Com o passar do tempo, os espanhóis levaram o cacau para o Haiti, para Trinidad e para a ilha de Bioko, na África Ocidental. De Bioko, um fruto do cacau foi levado para o continente africano. Hoje há quatro países que são grandes produtores de cacau na África Ocidental.
Chocolate na Europa
No século 16, Cortés apresentou a bebida de chocolate asteca à corte espanhola. As damas da realeza bebiam secretamente, a goles pequenos, a bebida aromatizada com especiarias e às vezes apimentada. Com o tempo ela foi introduzida na aristocracia européia.
Os europeus ficaram encantados com o chocolate — tanto pelo sabor como pelas supostas propriedades curativas. Foi tão bem aceito que em 1763, os cervejeiros da Grã-Bretanha, sentindo-se ameaçados, pediram que se criassem leis para controlar sua fabricação. A concorrência entre os chocolateiros era tão acirrada que alguns acrescentavam amido para fazer o produto final render mais. Os ingleses, para dar mais cor ao chocolate, chegavam a adicionar até um pouco de tijolo em pó! E assim crescia a demanda por um chocolate de melhor qualidade e mais saboroso.
A partir da Revolução Industrial, a fabricação do chocolate começou a ser mecanizada. Com o aparecimento das moendas de cacau movidas a vapor, o cacau deixou de ser moído a mão. Em 1828, o chocolate passou por uma mudança ainda maior quando o químico holandês Coenraad van Houten descobriu como extrair o cacau em pó e a manteiga de cacau da massa de sementes de cacau moído. Isso levou inovadores a criarem a receita com medidas exatas de licor de cacau (pasta escura e espessa), manteiga de cacau e açúcar para produzir o chocolate em barra.
A partir de 1850, os suíços desenvolveram um processo que refinaria ainda mais o chocolate — o processo de revolvimento em que a massa de sementes de cacau passa por muitas horas entre rolos cilíndricos de porcelana, produzindo um chocolate sedoso que simplesmente derrete na boca. Segundo os connoisseurs (especialistas), chocolates de primeira qualidade são revolvidos por nada menos do que 72 horas!
Muitos empresários inteligentes como Hershey, Kohler, Lindt, Nestlé, Peter, Suchard e Tobler — nomes que hoje você vê impressos em caixas de bombons de chocolate — contribuíram muito para a indústria chocolateira, tanto com maquinário mais eficaz quanto com receitas de chocolate mais aprimoradas.
A lavoura cacaueira consiste no plantio de cacaueiros tropicais em condições adequadas. A melhor condição varia entre 20 graus para o norte ou para o sul do equador. Vicejam na sombra e no clima úmido, dando flores e frutos o ano todo. O fruto amarelado nasce diretamente no tronco e nos ramos inferiores.
Como é feita a colheita nas plantações de cacau? Os frutos são colhidos maduros usando-se machetes ou varas de bambu com lâmina afiada na ponta. Os frutos são abertos e no interior há entre 20 e 50 sementes envoltas numa polpa branca meio-amarga. Os trabalhadores extraem as sementes manualmente, em geral desde a madrugada até o escurecer. Depois as sementes são cobertas. Passados alguns dias, a polpa fermenta e reações químicas fazem as sementes virar marrom-chocolate. O próximo passo é a secagem das sementes, quer expostas ao sol quente, quer com secadores mecânicos para se conservarem melhor na exportação ou no armazenamento.
Basicamente há duas espécies de semente de cacau: o forasteiro e o crioulo. O forasteiro é o cacau comum na lavoura cacaueira mundial. Os principais produtores são a África Ocidental, o Brasil e o Sudeste Asiático. O crioulo é o cacau aromatizante que dá um sabor de nozes ou floral ao chocolate. Ele é cultivado em escala bem menor e os produtores são a América Central, o Equador e a Venezuela.
Depois da secagem, as sementes de cacau são ensacadas e despachadas para fabricantes de chocolate no mundo todo, principalmente na Europa e na América do Norte. Dois punhados de sementes secas de cacau são suficientes para se produzir quase meio quilo de chocolate. É difícil imaginar como essas sementes amargas podem ser transformadas em bombons e confeitos de chocolate tão delicados, dispostos numa caixa; mas o processo não mudou muito em todos esses séculos.
Fabricação do chocolate
Quando as sementes chegam à fábrica, são limpas e classificadas. Depois, assim como os grãos de café, são torradas para realçar o sabor e desprender todo o aroma característico do chocolate. A seguir as sementes são descascadas e as amêndoas marrom-escuras no interior são usadas como a base do cacau em pó e do chocolate.
A trituração das amêndoas resulta numa pasta espessa marrom-escura, chamada licor de cacau. Uma vez endurecido, ele é vendido como barras de chocolate para cobertura. Para extrair a manteiga de cacau, o licor de cacau é submetido a alta pressão, processo inventado por van Houten, disso restando uma massa que é transformada em cacau
Na próxima vez que você estiver se deliciando com o sabor marcante do chocolate, pense um pouco sobre a longa trajetória do cacau, desde a semente amarga, que cresce nos trópicos, até esse tablete ou bombom apetitoso que está na sua frente.
A confecção do chocolate começa nas fazendas de cacau onde as amêndoas do fruto são retiradas. Quando estão maduros, os frutos têm uma bonita cor alaranjada, e são colhidos à mão.
Cada cacau chega a ter entre 20 e 50 sementes com alto teor de gordura e água. Por isso, essas amêndoas precisam secar ao sol por oito dias. Depois disso, elas passam por vários procedimentos para adquirirem cor e sabor.
Essas sementes se transformam em uma massa separada em dois produtos: a manteiga de cacau resfriada e quebrada em tabletes, como também a torta de cacau, dissolvida e misturada ao açúcar para se fazer o chocolate em pó.
Após esta etapa, o chocolate recebe as suas divisões. A torta e a manteiga de cacau recebem o açúcar e o leite para formar a massa do chocolate tradicional. Já o chocolate meio amargo é feito da mesma maneira, porém, não recebe leite. Mas o chocolate branco é preparado com apenas com manteiga de cacau, açúcar e leite.
Curiosidade: Você já deve ter comido aquelas moedinhas de chocolate que vêm embrulhadas em papel dourado, não é? Mas aposto que nunca imaginou que o chocolate pudesse ser realmente usado como dinheiro!
Pois para os astecas, as sementes de cacau eram tão valiosas que eram usadas como moeda.
Um bonito coelho, por exemplo, podia ser comprado com apenas quatro sementinhas!
E por que diabos o cacau era tão importante? Ora bolas, porque com eles se fazia o chocolate! Ou melhor, o tchocolatl, que foi o primeiro nome dessa delícia.
Mas que esquisito era o tal chocolate asteca...
Chocolate" e "esquisito" são duas palavras que não combinam! Todo chocolate é uma delícia!
Será mesmo? Pra começo de conversa, o tal do tchocolatl não era comido em forma de barras ou bombons, não: ele era uma bebida!
Ah, mas chocolate quente também é uma bebida, e não é nada esquisito!
É, mas a bebida que os Astecas faziam, além de ser super amarga e gordurosa, ainda era "temperada" com pimenta! Eles enchiam a tal bebida de chili, uma pimentinha comprida bem comum na região do México.
Pensa que eles achavam ruim? Que nada: o tchocolatl era considerado tão, mas tão gostoso, que os astecas achavam que ele era a bebida dos deuses!
E, por isso, era consumido principalmente por reis e nobres. O imperador Montezuma, um dos monarcas mais importante do povo asteca, era bem chegado no tchocolatl: dizem que ele tinha o hábito de tomar "apenas" cinqüenta garrafas da bebida por dia!
Então, que tal? Vai um chocolate aí?
Os maias faziam uma bebida que
chamavam de “chocolatl”ou “xocoatl”, que consistia de grãos de cacau torrados,
água e um pouco de tempeiro. Essa bebida era tão valorizada que os grãos de
cacau eram usados como moeda.
A palavra chocolate é derivada do
maia “xocoatl”, uma combinação dos termos “xoco” (espuma de cacau) e atl
(água), sendo que o chocolate originalmente era consumido como uma bebida.
Ingredientes:
Modo de fazer:
1- Torre os grãos de cacau em fogo aberto, sempre mexendo, até que eles estourem (apenas 75% devem estar estourados, senão os grãos podem queimar)
2- Descasque o mais rápido possível
enquanto ainda estão quentes, pois os grãos frios são mais difíceis de serem
descascados.
3- Triture os grãos com um pilão e socador (o óleo que será produzido tem um gosto amargo)
Você pode usar essa pasta resultante
de duas maneiras: com o óleo, o que resulta em um sabor mais intenso, mas mais
amargo, ou sem o óleo, para obter um sabor mais suave.
Com o óleo (tabletes de cacau cru):
1- Unte uma forma, espalhe a pasta e
deixe descansar do dia para a noite
2- Pela manhã você terá tabletes
endurecidos de cacau.
Sem o óleo (cacau em pó):
1- Coloque a pasta em um pano de tecido fino, feche o pano e esprema até que o óleo todo escorra. Quanto mais óleo for removido, melhor.
2- O resultado após esse processo deve ser similar ao cacau em pó.
O chocolate maia:
1- Adicione o pó ou os tabletes de chocolate (picado ou esmagado com o pilão) e misture com água fria.
2- Ferva a fogo médio, sempre mexendo.
3- Os maias costumavam adicionar
ervas locais à mistura; mas dificilmente poderíamos reproduzir fielmente essas
ervas que podem nem sequer mais existir.
O chocolate asteca:
1- Junte o pó ou os tabletes (já moídos) com água fria (os astecas refinaram a técnica maia ao moer um pó mais fino).
2- Adicione água apimentada (pique pimenta fresca e junte à água quente, fazendo uma espécie de “chá”), grãos/favas de baunilha e mel.
3- Deixe a mistura ferver, sempre
mexendo. Quando começar a borbulhar retire imediatamente do fogo e deixe
amornar.
4- Coloque novamente no fogo e mexa
até ferver novamente.
5- Repita o processo de amornar e
ferver.
6- Repita mais uma vez: isso torna o chocolate aerado, o que acentua o sabor.
Delicioso e totalmente viciante!
Fonte: Hub-Uk by
Chef Tallyrand
O
processo de fabricação do chocolate
|
1- AMÊNDOA DO CACAU: A confecção do chocolate tem o seu início nas
fazendas de cacau. Lá as amêndoas ou sementes dos frutos são retiradas. Elas
são as principais matérias-primas do doce. Cada cacau possui de
2-
TORRAR: Depois de
secas, as amêndoas são levadas à fábrica e passam pela Máquina de torrefação.
Lá acontece um processo de aquecimento que elimina toda a umidade e contribui
para o desenvolvimento da cor, aroma e sabor.3- TRITURAR: Em seguida as sementes são resfriadas e encaminhadas para o triturador, que retira a casca das amêndoas. 4- MOER: Depois de secas, as amêndoas são levadas à fábrica e passam pela máquina de torrefação. Lá acontece um processo de aquecimento que elimina toda a umidade e contribui para o desenvolvimento da cor, aroma e sabor. 5- PRENSAR: Em seguida, a massa passa pela máquina da prensagem, que separa o ingrediente em dois produtos: o primeiro é a manteiga de cacau que será reintroduzida na próxima etapa. A segunda é a torta de cacau. Parte dela é dissolvida e misturada ao açúcar para se fazer o chocolate 6- MISTURAR: Grandes misturadores homogenizam e transformam a mistura em uma pasta. Na produção do chocolate preto, a torta e a manteiga de cacau recebem açúcar e leite, formando a massa de chocolate tradicional. Já o meio amargo leva todos os elementos, menos o leite. E o branco é feito apenas com manteiga de cacau, açúcar e leite. 7- REFINAR: Todos os chocolates passam pelos cilindros de refinação, onde os cristais de açúcar da mistura são triturados e quebrados em pequenas partículas. É isso que deixa a textura do doce melhor e sua consistência mais mole. Nesse processo se determina a qualidade do chocolate. 8- CONCHAR: Aparelhos mantêm a massa em movimento, retirando a acidez e umidade do chocolate. Depois ele segue para um outro instrumento com o objetivo de fazer o doce passar por diversas trocas de temperatura. Nele, cristaliza-se a manteiga de cacau e deixa a pasta na consistência ideal para ser moldada. 9- PRODUTO FINAL: MOLDAGEM: A pasta de chocolate é colocada em fôrmas para que adquira o aspecto desejado. Nas barras crocantes são adicionados recheios de castanhas, de amêndoas ou flocos de arroz antes de encherem as fôrmas. Depois os chocolates são resfriados até ficarem sólidos e estarem prontos para a embalagem automática. |
Esquema
básico para a fabricação de chocolate
|
1-
INGREDIENTES: Amêndoas de cacau, açúcar e leite. 2- MISTURA OU MALAXAÇÃO Grandes misturadores homogenizam e transformam a mistura em uma pasta. 3- REFINO O produto passa por cilindros metálicos que reduzem as partículas de cacau e de açúcar para que o chocolate fique macio. 4- CONCHAGEM Nessa fase a massa recebe nova adição de manteiga de cacau e é revolvida continuamente, desenvolvendo o aroma e o sabor do chocolate. 5- CHOQUE TÉRMICO ou temperagem. massa é submetida a um período de espera, seguido de resfriamento e novo aquecimento. Ele será derretido no ponto para a moldagem. 6- MOLDAGEM A massa é adicionada em fôrmas especificas. Elas são posicionadas em esteiras, submetidas a vibrações que eliminam bolhas de ar no interior da massa. Depois as fôrmas passam por um túnel de resfriamento para que os tabletes adquiram a consistência sólida. Após desmoldados, os tabletes seguem em esteiras para o acondicionamento automático. |
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